terça-feira, março 07, 2006

SE NOM SE COMBATE O MACHISMO AVANÇA

O 8 de Março é um dia de orgulho. As mulheres saímos a rua a celebrar anos de luita, lembrando a aquelas que nos precedêrom e que com o seu esforço atingirom um mundo melhor para as mulheres.

Mas também é um dia de luita, umha luita que se faz mais apremiante que nunca. A pérdida de posições da direita nas instituições espanholas tem reactivado à direita mais reaccionária na rua. Aliás, o discurso pseudo-feminista dos partidos no poder, tanto estatal como autonômico, ameaçam com desactivar iniciativas populares com a falsa promesa de mudanças superficiais pola via institucional.

Muitos exemplos ilustram esta situaçom. Ao tempo que as galegas nos indignávamos perante as últimas violações e assassinatos acontecidos no País, os partidos no poder aliam-se com os proxenetas para introduzir o debate face a legalizaçom da prostituiçom, pretendendo convertir a violaçom remunerada em mais um reclamo turístico para o País. A precariedade laboral e a falta de emprego continuam a ter o seu rosto mais selvagem com as mulheres, ao tempo que os meios de comunicaçom continuam, sem nengum tipo de controlo, a promover umha imagem da mulher cousificada, submisa e objetualizada em um produto para o consumo masculino.

Por isto e mais, as galegas nom devemos abandonar as ruas, e continuar a trabalhar na auto-organizaçom das mulheres, gerando a pressom necessária para mudar atitudes e que a nossa decissom seja soberana.
Nom podemos este 8 de Março deixar de lembrar a aquelas que hoje nom podem estar com nós na rúa. As militantes feministas e independentistas, Giana Gomes, presa na cadeia de Ávila, enfrentando diariamente o brutal machismo penitenciário, e Helena Talho, falecida há uns messes, som exemplos de coerência feminista que para as revolucionárias está bem presente e bem vivo.

MULHER: ORGANIZA-TE E LUITA!
ADIANTE A LUITA DAS MULHERES!

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