quinta-feira, março 30, 2006

Comunicado na morte da militante independentista Helena Talho

O passado dia de Natal finava na cidade de Lugo a militante independentista Helena Talho Arrivas. A sua morte fijo que 13 organizaçons e agrupaçons políticas, sociais e culturais (associaçom cultural Alto Minho, CIG, Clube cultural Valle Inclán, Colectivo Anti-Fascista O Piloto, Ami, Nós UP, FPG, Coordenadora Feminista Donas de Nós, Cova da Terra, Coordenadora Local Marcha Mundial das Mulheres, CNT, Coordenadora pola paz, Radio Clavi e amigos e amigas de Helena Talho) promoveram um programa de actos para lembrar a sua memória. Estes actos consistentes num concerto recital e na descoberta dumha placa em homenagem à militante independentista, continuarám com umha série de conferências sobre o anti-imperialismo, o nacionalismo popular e a luita feminista às quais animamos a assistir e partilhar. Desde as três organizaçons independentistas de Lugo queremos fazer um agradecimento público pola nutrida assistência e polas múltiplas mostras de apoio e solidariedade com o independentismo e a família da companheira Helena.

As organizaçons independentistas de Lugo Ami, FPG, Nós UP querem lembrar conjuntamente a entrega abnegada e patriótica de Helena Talho que desenvolveu umha actividade importante nas associaçons vizinais, sociais,políticas e sindicais desta comarca e sempre defendeu os valores da independência e o socialismo con firmeza e coerência. Viva Galiza Ceive e
socialista.

Assembleia da Mocidade Independentista, Fronte Popular Galega, Nós Unidade
Popular

terça-feira, março 28, 2006

Ciclo de cinema político argentino em Compostela

Da AMI vimos de organizar para esta semana um ciclo político de cinema na faculdade de História de Compostela. Projectaremos três filmes a respeito do golpe militar e do genocídio perpetrado em 1976. Agora que se venhem de cumprir 30 anos quigemos achegar-nos um bocado mais à realidade vivida em Argentina.

Os filmes som os que seguem:

Terça-feira, 28 de Março.
A República perdida. Director: Miguel Pérez.
Inteira-te do que foi o golpe militar em coordinaçom com os EUA e outros países de América do Sul e do que supujo a nível económico, socia, político e repressivo. Também das valerosas luitas contra o regime durante os 7 anos de genocídio.

Quarta-feira, 29 de Março.
Botim de Guerra. Director: David Blaustein.
Documentário sobre a luita desenvolta polas maes e avós da Praça de Maio na recuperaçom dos netos e das netas nascidas nos centros de detençom e roubadas polos militares.

Quinta-feira, 30 de Março.
Garagem Olimpo. Director: Marco Bechis.
Umha professora é detida polos militares e levada ao Centro clandestino de detençom conhecido com o nome de Garagem Olimpo.

Todos os filmes serám projectados na faculdade de História de Compostela a partir dass 19h15 da tarde.

Lá te aguardamos!

sexta-feira, março 10, 2006

Combate a precariedade!

Nas cidades de Ourense, A Corunha e Compostela até 8 Empresas de Trabalho Temporal e escritórios do INEM aparecérom nesta manhá com pintadas e com a fechadura cheia de silicone. O contexto que a mocidade vive a dia de hoje, sendo carne de canhom de qualquer umha ETT e sofrendo em primeira pessoa o terrorismo patronal, o desemprego, a exploraçom... fam com que mais do que nunca a denúncia e a luita contra as condiçons de trabalho que padecemos seja muito necessária. Só com umha mocidade consciencida da extrema gravidade que sofremos (muito mais sanguenta no caso das moças) e disposta a denunciar e assinalar os culpáveis e as instituiçons que os amparam e subvencionam será possível atingir um futuro digno que nom faga das nossas vidas puras mercadorias. Eles assasinam no trabalho, lucram-se com o nosso trabalho, exploram-nos, pagam-nos menos às mulheres, contratam-nos por horas, despidem-nos... Nós temos direito a rebelar-nos. Viva o dia da classe trabalhadora galega!

Sabotadas em Ourense:

Adecco
Manpower
Eulen
Inem
Cimo

Sabotadas na Corunha:

Inem
Laborman

Sabotadas em Compostela:

Inem

10 de Março. Em luita por um futuro nosso

Esta data lembra-se a morte dos operarios da antiga Bazám , Daniel e Amador, no 72 assassinados pola polícia franquista . É também o nascimento dum sindicalismo nacionalista e de classe. Mais do que defender o ritual dumha data devemos converti-lo num dia de luita. Em especial porque as novas acometidas neoliberais vam trazer novas privatizaçons de serviços que se lográrom com a luita .Assim, a Directiva Bolkestein aprovada pola UE é o último e mais claro exemplo. A deslocalizaçom das empresas fará-se dentro da UE tendo os poderes políticos minguado a sua capacidade de intervençom e tendo aquelas só que regir-se polos convénios do país de origem no caso de existirem.

Milheiros de moços e moças continuam a emigrar , vivem em condiçons de precariedade laboral , quando nom sofrem o desemprego ou som vítimas dos accidentes laborais que somam cada dia mais mortes. Todas estas más condiçons multiplicam-se no caso das mulheres .Os culpáveis tenhem rosto e nomes , além da patronal , os próprios sindicatos espanholistas jogam um papel muito importante como freio das reinvindicaçons obreiras gerando com os seus pactos a sua paz social, provocando cada dia mais indiferença , quando nom rechaço ,entre os e as trabalhadoras. As ETT´s convertirom-se na principal gestionadora de contrataçons muito por ciba do INEM. Somos mercadorias nas suas maos. Mas também o consumismo alienante forma parte deste círculo potenciando a passividade e o conservadurismo de quem tem que pagar carro, dvd , andar,... Romper com esta sociedade apodrecida desde já é a nossa consigna.

Lembrar a dignidade da luita obreira de Amador e Daniel é mais importante do que nunca . A luita é o único caminho.

Viva o Dia da Classe Trabalhadora Galega
Viva Galiza Ceive , Socialista e nom patriarcal.

terça-feira, março 07, 2006

SE NOM SE COMBATE O MACHISMO AVANÇA

O 8 de Março é um dia de orgulho. As mulheres saímos a rua a celebrar anos de luita, lembrando a aquelas que nos precedêrom e que com o seu esforço atingirom um mundo melhor para as mulheres.

Mas também é um dia de luita, umha luita que se faz mais apremiante que nunca. A pérdida de posições da direita nas instituições espanholas tem reactivado à direita mais reaccionária na rua. Aliás, o discurso pseudo-feminista dos partidos no poder, tanto estatal como autonômico, ameaçam com desactivar iniciativas populares com a falsa promesa de mudanças superficiais pola via institucional.

Muitos exemplos ilustram esta situaçom. Ao tempo que as galegas nos indignávamos perante as últimas violações e assassinatos acontecidos no País, os partidos no poder aliam-se com os proxenetas para introduzir o debate face a legalizaçom da prostituiçom, pretendendo convertir a violaçom remunerada em mais um reclamo turístico para o País. A precariedade laboral e a falta de emprego continuam a ter o seu rosto mais selvagem com as mulheres, ao tempo que os meios de comunicaçom continuam, sem nengum tipo de controlo, a promover umha imagem da mulher cousificada, submisa e objetualizada em um produto para o consumo masculino.

Por isto e mais, as galegas nom devemos abandonar as ruas, e continuar a trabalhar na auto-organizaçom das mulheres, gerando a pressom necessária para mudar atitudes e que a nossa decissom seja soberana.
Nom podemos este 8 de Março deixar de lembrar a aquelas que hoje nom podem estar com nós na rúa. As militantes feministas e independentistas, Giana Gomes, presa na cadeia de Ávila, enfrentando diariamente o brutal machismo penitenciário, e Helena Talho, falecida há uns messes, som exemplos de coerência feminista que para as revolucionárias está bem presente e bem vivo.

MULHER: ORGANIZA-TE E LUITA!
ADIANTE A LUITA DAS MULHERES!